domingo, 11 de dezembro de 2011

Enfermeiros vão para home care

Outro segmento que vem apostando nesse nicho é o da enfermagem. Segundo o presidente do Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Cláudio Alves Porto, são 300 empresas hoje somente no Estado de São Paulo que fazem o serviço de assistência domiciliar, as chamadas "home care".

Porto afirma haver uma dificuldade para encontrar profissionais com capacitação ideal e defende que mais enfermeiros façam cursos de pós-graduação e pós-técnico em Geriatria para preparar-se para a mudança no perfil demográfico.

"O nosso País está ficando velho, e a taxa de nascimento está caindo. Mas as faculdade e as escolas não estão ainda preparando os profissionais para lidar com as doenças da velhice", afirma o presidente do Coren de São Paulo.

Ele ressalta que uma consequência da falta de qualidade dos profissionais é a proliferação de asilos. "Vamos ter cada vez mais depósitos de idosos, que são os asilos completamente despreparados, que se aproveitam da demanda."

Saúde. Funcionária de empresa de home care, Tânia Almeida, de 31 anos, é uma das dezenas de enfermeiras que se destacam com seus uniformes brancos nas manhãs do Parque Buenos Aires, em Higienópolis. Ela afirma que deixou de ser babá porque sonhava migrar para a área da saúde. Fez então o curso de técnico de Enfermagem. "As famílias hoje preferem quem tem registro no Coren", diz. Atualmente, cuida de um senhor de 86 anos, mas não quer ficar na empresa para sempre: quer dar novos passos e trabalhar em um hospital.

PRESTE ATENÇÃO

1.Tipo de cuidador.Um profissional de enfermagem é recomendável aos que têm a saúde debilitada.

2.Experiência. Pessoas com experiência de cuidar de um idoso na família podem ser mais aptas. Solicite referências.

3.Antecedentes criminais. É também importante pedir esse documento para o candidato.

4.Acompanhamento. Converse com o idoso para certificar-se de que ele se adapta ao cuidador.

Campanha contra sarampo entra na reta final e vacina 8 milhões

Campanha contra sarampo entra na reta final e vacina 8 milhões


O SUS (Sistema Único de Saúde) vacinou, até manhã desta sexta-feira (15), 8.601.423 crianças contra o sarampo, em oito estados, o que corresponde a uma cobertura de 83,89% da população estimada de crianças com idade de um a menores de sete anos. A campanha de vacinação de seguimento foi iniciada em 18 de junho e vai até 22 de julho nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A meta é proteger no mínimo 95% dos 10.253.073 de crianças nesta faixa etária, nestes oito estados, mesmo as que já tenham sido vacinadas.
A Europa vivencia um surto da doença. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), desde janeiro, foram registrados mais de 6,5 mil casos na Europa – sendo 5 mil na França. Com as férias de julho, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros no Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. Para evitar a circulação do vírus no país, foi antecipada a campanha de vacinação nesses oito estados. O critério levou em conta o fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral.
“A vacina é segura e eficaz. Os responsáveis devem levar as crianças aos postos para garantir a proteção contra a doença. Embora no Brasil não haja circulação nacional do vírus, ele pode ser trazido por pessoas vindas de outras regiões onde a doença está presente”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Nos municípios dos demais estados brasileiros e no Distrito Federal, as crianças de 1 ano a menores de 7 anos vão receber a vacina contra sarampo de 13 de agosto a 16 de setembro.
O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
O estado de Minas Gerais está mais próximo do cumprimento da meta mínima de 95% de cobertura vacinal, com 1.481.002doses aplicadas, o que corresponde a 93,71% das crianças de um a menores de sete anos desta UF. Ainda de acordo com os dados inseridos no sistema, a menor cobertura vacinal é no estado do Rio de Janeiro, com 828.275 doses aplicadas, o equivalente a 67,01% de cobertura.

Veja abaixo a tabela com o desempenho de cada estado:

ESTADO
META
DOSES
COBERTURA
AL
335.015
286.435
85,50
BA
1.324.102
1.054.402
79,63
CE
791.360
574.021
72,54
PE
841.379
712.709
84,71
MG
1.580.409
1.481.002
93,71
RJ
1.235.980
828.275
67,01
SP
3.339.134
3.018.387
90,39
RS
805.694
646.192
80,20
TOTAL
10.253.073
8.601.423
83,89

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Anjos da Enfermagem participam do Dia Mundial do Doador de Sangue em Rondônia


Os Anjos da Enfermagem Núcleo/RO, coordenado pela enfermeira Lilian Samara, participaram nessa terça-feira (14) da programação festiva em homenagem aos doadores de sangue na Fundação HEMERON,com o objetivo de incentivar a adesão da população à Campanha no Dia Mundial de Doadores de Sangue.

Para celebrar a data, a FHEMERON realizou durante todo o dia uma programação diversificada para homenagear os doadores. Pela manhã a FHEMERON abriu suas portas para receber os doadores e autoridades para solenidade em homenagem àqueles que, com um simples gesto, salvam vidas. Além do apoio e participação do Núcleo Anjos da Enfermagem, a programação do evento contou ainda com a apresentação dos corais do TRT e MP e da banda da Polícia Militar.

Ao final da Campanha o doador com o maior número de doações foi homenageado pela Fundação pelos serviços prestados à sociedade.

De acordo como presidente da FHEMERON, Ted Wilson, pela manhã mais 150 doadores comparecem a Fundação, contribuindo com a ação em beneficio a vida, Ted ressaltou ainda que a expectativa é que até o final da Campanha, mais de 250 pessoas participem da doação de sangue.

Artistas declaram apoio a Jornada de 30 horas semanais para a enfermagem


A enfermagem fluminense tem recebido, cada vez mais, apoios na campanha pela jornada de 30 horas semanais para a enfermagem. E, recentemente, ganhou recebeu declarações de artistas como o ator Marcos Palmeira, a atriz Maria Maya e de Cidinha de Paula, diretora, atriz e médica.

Toda a enfermagem está feliz por todo apoio que tem recebido, já que sabe que quanto maior a influência na sociedade maior a pressão para que parlamentares votem pela aprovação do Projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a Jornada dos Profissionais de Enfermagem.

A regulamentação da carga horária para 30 horas só trará benefícios para os profissionais de enfermagem e para a população brasileira. Com tempo de serviço menos desgastante o profissional poderá desenvolver melhor sua função, ter tempo para se qualificar e terá condições para uma relação mais humanizada com o usuário. Além de garantir a abertura de campos de trabalho.

A luta dos profissionais de enfermagem pela redução de carga horária tem tido êxito em algumas esferas de governo, mas ainda há muito o que fazer.

Estágio de enfermagem era cobrado em hospital de SP


Uma nova denúncia envolve o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e está sendo apurada pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Alexandre Andreucci, da Delegacia de Tatuí (SP), a direção do hospital é acusada de cobrar para permitir que alunos de 14 escolas e faculdades particulares de enfermagem da região fizessem estágio em suas dependências. Segundo o delegado, cada curso pagava R$ 4 mil por ano pelo estágio que, por se tratar de hospital público, não poderia ser cobrado.
A cobrança, segundo ele, era feita "por fora", pois não estava prevista no contrato de estágio firmado entre o estabelecimento, o hospital e o Sistema Único de Saúde (SUS). "O contato pedindo o dinheiro era feito depois da assinatura, por uma enfermeira que assessorava a diretoria". Segundo ele, essa enfermeira foi presa durante as investigações sobre o esquema de fraudes no CHS, o que encorajou os diretores de escolas a fazerem a denúncia. "Ela alegava que o dinheiro seria para custear o treinamento dos funcionários que dariam o estágio", disse o delegado.
Andreucci disse que as escolas eram coagidas a pagar, pois se não o fizessem, não teriam o estágio. "É claro que o diretor da escola se vê compelido a pagar, pois o aluno não cola grau se não fizer estágio, mas funcionário público exigir pagamento por um serviço que tem a obrigação de prestar em razão de contrato, isso é crime", disse.

A cada 2 dias, um profissional de enfermagem é acusado de erro


A cada dois dias, um profissional de enfermagem do Estado é acusado de erro durante atendimento médico. Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os dados são do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos.
O balanço foi divulgado ontem, em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui, administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares. A menina deve ser encaminhada nesta semana para o setor de reimplantes do Hospital das Clínicas, informou o governo.
O presidente do Coren, Claudio Alves Porto, não soube dizer quantas denúncias terminam em punições para os enfermeiros. "Em todos os casos é instaurado procedimento administrativo. O profissional e a instituição são investigados e têm direito à defesa. Se comprovada falha na instituição, a denúncia é levada ao Ministério Público. Se o erro é do profissional, ele é punido." Porto culpa a escalada de erros de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem à má formação.
Vaselina. A Santa Casa demitiu por justa causa a auxiliar de enfermagem que, no ano passado, aplicou vaselina líquida em vez de soro fisiológico na veia de uma paciente de 12 anos, que morreu. O erro ocorreu no Hospital São Luiz Gonzaga, na zona norte. O desligamento da funcionária foi feito no começo do mês, após o término da sindicância que apurou o caso. A Santa Casa, responsável pelo hospital, não quis comentar a saída da profissional, que responde por homicídio culposo.

III Conferência de Saúde é realizada na cidade de Rio Tinto (PB)


A Prefeitura de Rio Tinto (PB), através da Secretaria de Saúde, realizou no último dia 9 de julho, no auditório da Igreja Presbiteriana, a 3ª Conferência Municipal da Saúde com o tema central: Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública e Patrimônio do Povo Brasileiro .Presidida pelo Secretário de Saúde Eraldo Calixto, a conferência contou com a presença da prefeita Magna Gerbasi e de representantes do Poder Legislativo, do Conselho Municipal de Saúde, do Sindicato dos Servidores Público e profissionais da saúde.
A prefeita Magna Gerbasi foi convidada a abrir a reunião, fazendo uma explanação sobre conquistas do seu governo na área da saúde. Ela ressaltou a importância do SUS (Sistema Único de Saúde) no atendimento integral à população brasileira, que compreende desde o simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos de forma gratuita a toda a população.
Magna lembrou que, ao assumir a Prefeitura de Rio Tinto, o município dispunha de apenas uma cadeira odontológica para atender cerca de 23 mil habitantes. Hoje, são 9 Unidades Básicas de Saúde, totalmente equipadas, distribuídas em localidades estratégicas.
Sobre o SUS, a prefeita falou das dificuldades encontradas pela população para conseguir marcar exames e realizar cirurgias, observando a quantidade de vagas disponíveis e a figura do atravessador .
Magna lembrou que, além das vagas distribuídas aos municípios serem poucas, muitas vezes, por algum valor, pessoas atravessam de forma ilegal o paciente para antecipar um atendimento, sendo que aqueles que estão na fila de espera ficam prejudicadas. Concluiu defendendo que os respectivos atendimentos só devem ser marcados pelas Secretarias dos Municípios, eliminando-se o atravessador para que o tempo de espera diminua.
A Conferência foi dividida em várias plenárias, onde os participantes tiveram a oportunidade de debater o tema central e, ao final do encontro elegeram os oito delegados que vão participar da Conferência Estadual.

Atendimento no domicílio


O Programa Saúde da Família, do SUS, quando foi concebido, espelhando-se nas melhores experiências de assistência médica social, previa o atendimento domiciliar, nele incluídas as atenções para todos os membros de cada família. A ideia era avançada demais para os brasileiros de baixa renda, desassistidos de uma simples consulta médica, em situações de emergência. Implantado há 20 anos, o Saúde da Família, desvirtuado em parte de sua finalidade, seguiu os padrões rotineiros com a única diferença de atuar em algumas áreas rurais.
Agora, o Ministério da Saúde está regulamentando essa prestação de serviços, por meio de portarias. A primeira delas prevê atenção especial aos pacientes com dificuldade de locomoção ou carentes de atenção regular, mas sem necessidade de hospitalização. Estes serão tratados no próprio domicílio. Assim, o governo reduzirá as internações hospitalares. No ambiente familiar, o doente se recupera mais cedo por contar com os cuidados de seus familiares.
Este desdobramento do Programa Saúde da Família contará com investimento de R$ 36,5 milhões, reservados no orçamento do SUS exclusivamente para as atenções domiciliares. A próxima etapa corresponde à definição das responsabilidades dos profissionais da rede de atenção básica do Programa Saúde da Família.
O Ministério da Saúde criará, ainda, leitos de retaguarda nos hospitais vinculados à rede SUS para o atendimento de pacientes em estado grave, de modo a eliminar a espera nos atendimentos de urgência.
O SUS representa experiência bem-sucedida, apesar das falhas visíveis nos consultórios, postos médicos, hospitais e maternidades. Contudo, promove-se esforço para a correção das distorções, como as registradas no combate ao câncer de mama. A
uditoria promovida pelo Ministério da Saúde constatou haver no sistema 1.514 mamógrafos, espalhados pelo País, o dobro do número necessário à detecção de tumores, mas que só conseguem atender a 12% das mulheres com idade entre 40 e 70 anos, faixa etária recomendada para o exame de mama com esse equipamento indispensável.
Parâmetros elaborados pelo Instituto Nacional do Câncer preconizam o emprego de um mamógrafo para cada grupo de 240 mil habitantes. Em 2010, o SUS possibilitou o exame de 3,4 milhões de mulheres, quando o público-alvo recomendado para tratamento preventivo dessa espécie chega a 15,7 milhões de pessoas.
A falta da prevenção vem contribuindo para elevar a incidência da doença, com 49 mil novos casos por ano, e as mortes,12 mil em 2010.
Os problemas dos mamógrafos não se esgotam na baixa utilização. Há questões mais graves como a elevada concentração dos aparelhos no Sudeste, em quantidade superior aos existentes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste; na falta de técnicos para sua manutenção; de operadores radiológicos e do suprimentos dos insumos por eles consumidos. Só os fora de uso correspondente a 15% do total. Como se observa, as falhas no emprego racional desses equipamentos é de natureza administrativa. O SUS quer superá-las com gestão racional e qualificação de recursos humanos para seu manuseio.

País combate hepatite B de mãe para filho


O Ministério da Saúde está elaborando um protocolo de prevenção contra a transmissão vertical de hepatite B, ou seja, da gestante para seu bebê.O plano, que deve ser lançado ainda neste ano, foi anunciado nesta semana durante um workshop sobre o tema organizado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia(SBH). A ideia pretende extinguir a contaminação pela doença durante o parto, situação que, embora 100% evitável, têm crescido no País.

"Ainda não existe um protocolo nacional", lembra o gerente da coordenação de cuidado e qualidade de vida do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Marcelo Araújo de Freitas. Segundo ele, um comitê já começou a se reunir para criar o protocolo. A hepatite B adquirida na infância,diz a SBH,merece atenção especial: torna-se crônica em 90% das crianças,índice que caiu para cerca de 10% entre os adultos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado em 2010 pelo Ministério da Saúde,a contaminação por hepatite B durante o parto tem tido maior participação no total de casos da doença no País. Em 1999, a transmissão vertical era responsável por 1,5% dos novos casos. Já em 2009,a parcela passou a ser de 2,1%. Ao longo desses 10 anos foram notificados 1.869 casos de transmissão da mãe para o bebê e houve 11.281 casos de gestantes com a doença.

A transmissão da hepatite B durante o parto é plenamente evitável, desde que a mãe siga orientações específicas. "Quando ocorre a transmissão vertical, é porque alguém falhou", diz o médico Raymundo Paraná, presidente da SBH.

Se nenhuma medida preventiva for tomada, o risco de a mãe passar a doença para o bebê é altíssimo.

"Nas situações em que as medidas de prevenção não são adotadas, o risco está entre 70% e 90%. Quanto à hepatite C, o risco de transmissão vertical é menor, em torno de 6% dos casos", afirma a diretora técnica de Divisão do Programa Estadual de Hepatites Virais, Umbeliana Barbosa de Oliveira.

Para evitar a contaminação, é essencial que o exame de hepatite seja pedido a todas as gestantes no pré-natal. Caso seja constatada a presença do vírus, a mulher tem de ser acompanhada de perto por um hepatologista. Ela poderá até mesmo receber medicação caso a carga viral seja considerada alta durante o terceiro trimestre da gravidez.

Após o parto,o bebê deve receber a vacinação contra a hepatite B e um anticorpo específico, a imunoglobulina. Segundo Umbeliana, o risco de transmissão dos vírus das hepatites B e C pelo aleitamento materno é baixo. "Apesar da possibilidade, não há evidências conclusivas de aumento de risco à infecção, exceto na ocorrência de fissuras ou sangramento nos mamilos." Juiara Nascimento da Costa conta que descobriu ter hepatite B porque um ginecologista pediu o exame durante o pré-natal de seu segundo filho. "Fiquei apavorada.

Meu ginecologista foi claro dizendo que não tinha muita informação de como deveria proceder", conta.

Ela procurou uma hepatologista, que a tranquilizou ao informar que, cumpridas as medidas preventivas, o bebê nasceria saudável.

"A hepatologista solicitou exames para toda a família. Meu marido e meu primeiro filho não são portadores. Descobrimos que eu devo ter contraído o vírus da minha mãe durante o parto.Ela também é portadora, mas o vírus dela nunca se manifestou", diz. Agora Juiara está fazendo uma série de exames para iniciar o tratamento para a hepatite B. Seu bebê já tem dois meses e já está imune ao vírus.

Diretor da ONG Saúde em Vida, voltada para a prevenção da hepatite,Christian Joseph Carvalho comemorou o anúncio do protocolo. "O pré-natal contempla a sorologia para as hepatites, mas infelizmente nem todas as gestantes o fazem." ::

Farmácia Popular

A quantidade brasileiros beneficiados pelo Aqui Tem Farmácia Popular, nos primeiros seis meses deste ano, aumentou 127% em todo o País, segundo dados da Agência Saúde, do Ministério da Saúde. O total mensal passou de 1.258.466 pessoas assistidas em janeiro para 2.862.947, em junho. Se considerado o período da gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes - ação conhecida como Saúde Não Tem Preço, lançada em fevereiro - o número de brasileiros que obtiveram medicamentos de graça para estas duas enfermidades praticamente dobrou, saltando de 1,5 milhão para quase 2,9 milhões de usuários assistidos pelo programa, em junho. Vale dizer que, desde o início do Saúde Não Tem Preço, a quantidade de usuários de medicamentos gratuitos para diabetes cresceu 100% - pulou de 356.002 para 713.923 mensal. No caso da hipertensão, o número aumentou 33% - passou de 812.950 beneficiados em fevereiro, para 1.910.133, em junho. No Brasil, a hipertensão arterial é diagnosticada em cerca de 33 milhões de pessoas.

Acrescente -se que, destas, 80% - ou aproximadamente 22,6 milhões de hipertensos - são atendidos na rede pública de saúde. Entre os 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados no país, seis milhões (80% do total) recebem assistência no SUS. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunsões sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e em mais de 500 unidades próprias do programa e administradas pelo Governo Federal.






Acrescente -se que, destas, 80% - ou aproximadamente 22,6 milhões de hipertensos - são 



atendidos na rede pública de saúde. Entre os 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados no país, seis milhões (80% do total) recebem assistência no SUS. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunsões sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e em mais de 500 unidades próprias do programa e administradas pelo Governo Federal.

Cofen discute padronização da revista Enfermagem em Foco


A vice-presidente do Cofen, Julita Correia Feitosa, e o editor chefe da revista Enfermagem em Foco, Joel Rolim Mancia, receberam na manhã desta quinta-feira (28) a visita da professora da Escola de Enfermagem  de Ribeirão Preto (EERP) da USP, Isabel Amélia Costa Mendes, responsável pela integração dos veículos de comunicação sobre enfermagem no país.
Com o objetivo de firmar a parceria entre a revista Enfermagem em Foco e a Rede Ibero-Americana de Editoração Científica em Enfermagem (RedEdit), que hoje conta com a colaboração de 35 revistas em 8 países, a reunião tratou de temas importantes para o constante fortalecimento das revistas de enfermagem ibero-americanas. 
A RedEdit veio com o objetivo de estabelecer padrões homogêneos de qualidade e instituir estratégias comuns para indexação e aumento da visibilidade do conhecimento entre as revistas de enfermagem ibero-americanas. 
Além disso, por meio dessa parceria a revista passa a contribuir com o Fórum Latino-Americano  de Editoração Científica em Enfermagem e Saúde, promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação no Processo de Enfermagem (Gepecopen) da EERP da USP. 
O evento acontece a cada 2 anos e em 2011 será de 9 a 11 de novembro. O fórum é responsável pela mobilização de pesquisadores e lideranças de editoração científica em prol do alcance de metas de qualidade dos produtos dessa atividade, com foco na modalidade dos periódicos.
Outro destaque da reunião foi a Rede Global de Centros Colaboradores da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Desenvolvimento da Enfermagem, que propõe um crescimento das pesquisas nessa atividade.

Cofen esclarece sobre a prescrição de medicamentos




O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vem a público para transmitir à sociedade e aos profissionais de enfermagem, estes em especial, a verdade sobre os fatos que vêm sendo veiculados na internet por certas pessoas, e também por alguns conselhos de profissões legalmente regulamentadas, a exemplo dos Conselhos de Farmácia, Conselhos de Medicina e Conselhos de Odontologia, de que o "TRF proíbe prescrição de medicamentos por enfermeiro".
Em novembro de 2006, o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos impetraram em desfavor da União Federal, o Mandado de Segurança, com pedido de liminar, que tramitou na 4ª Vara Federal da Justiça Federal da Seção Judiciária de Brasília sob o nº 2006.34.0034.729-1, visando à decretação da nulidade da Portaria M. S. nº 648/GM/2006 e do seu anexo (esse o seu objeto). Já no primeiro momento, o Juiz Federal daquela Vara Federal indeferiu o pedido de liminar, tendo o Conselho Federal de Medicina interposto o Agravo de Instrumento nº 2007.01.00.000126-2 para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Sem sucessos, destaque-se.
Na malfadada nota, afirmam os seus autores que "o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília), tornou definitivamente sem efeito a Resolução 272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem que permitia aos enfermeiros diagnosticar doenças, prescrever medicamentos e solicitar exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde".
Em verdade, a trata-se da divulgação da mesma matéria veiculada em agosto de 2008, à época sepultada pela própria decisão judicial proferida no encimado Mandado de Segurança que, diante da expedição da Portaria nº 1.625, de 10 de julho de 2007, pelo Ministério da Saúde, decidiu o MM. Juiz Federal que o conduzia por sepultá-lo definitivamente o referido processo, concluindo ao final: "diante do exposto, em face da falta de interesse de agir superveniente, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil" (segue a sentença do Juiz Federal, NÁIBER PONTES DE ALMEIDA, como prova das afirmações aqui trazidas a público).
Conforme se vê, não prospera a notícia indevidamente veiculada na internet, de que os enfermeiros não podem mais diagnosticar doenças, prescrever medicamentos e solicitar exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde, porquanto falaciosa.
Por outro norte, não restam dúvidas que as atribuições do profissional de enfermagem permanecem preservadas e garantidas pela Lei nº 7.498, de 25 de julho de 1986, dispondo claramente que: "O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe" (Art. 11): privativamente (inc. I) a "consulta de enfermagem" (alínea "i"). E, "como integrante da equipe de saúde" (inc. II): a "prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde" (alínea "c").
Destarte, deve sim o enfermeiro exercer a sua profissão com a liberdade, dignidade e autonomia que lhe assegura a Constituição Federal e a Lei do Exercício Profissional, devendo ele assumir firmemente o título de enfermeiro (a) a que está legalmente habilitado. Título esse alcançado com esforço e privações inesquecíveis, vividos durante aquele lustro dentro de uma sala de aula, cuja memória não deixa escapar.
Relevante salientar que a Resolução COFEN nº 272/2002, foi revogada pelo Conselho Federal de Enfermagem, através da Resolução COFEN nº 358/2009. E não, pela decisão do Tribunal Regional da 1ª Região como inveridicamente divulgado na internet.
Aliás, tamanha a desinformação (ou flagrante má-fé) daqueles que veicularam a matéria que, a bem da verdade, a Resolução desta Autarquia Federal que tratava sobre o diagnostico de doenças, prescrição de medicamentos e solicitação de exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde, garantidos ao enfermeiro, era a 271/2002, também revogada pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução COFEN nº 317/2007.
Nesse passo, dúvidas não restam de que a verdade deve ser restabelecida por aquelas pessoas (profissionais de medicina, de farmácia e de odontologia, entre outros) e conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas que, indevidamente, fizeram a veiculação na internet daquela inverídica matéria, reconhecendo as competências dos valorosos profissionais de enfermagem como indispensáveis à saúde pública do Brasil, daí pugnando aos Conselhos Federais de Medicina, Farmácia e Odontologia que adotem as medidas necessárias junto aos seus Conselhos Regionais, para o restabelecimento da verdade.
Brasília, 1 de julho de 2011

Pacientes portadores de esquizofrenia receberam tratamento usando próprias células


Especialistas da Pensilvânia descobriram que as células epidérmicas podem se tornar poderosas ferramentas para tratar da esquizofrenia. Por meio das células de um paciente foi possível convertê-las para um estado de reação. 

Os cientistas coletaram amostras de células epidérmicas de pacientes esquizofrênicos e fizeram as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) "regredir" para um estado mais versátil. 

As células passaram a ser cultivadas quimicamente para se transformarem em células cerebrais. E foram estudadas para análise de esquizofrenia de cada paciente. 

Nos exames, os neurônios de pacientes esquizofrênicos cultivados em laboratório criam menos conexões entre si em comparação a células cerebrais de indivíduos saudáveis. Foram submetidos a tratamento com medicamentos antipsicóticos. O único que gerou efeito foi o Loxapine, embora seu uso tenha acarretado um efeito cascata inesperado sobre centenas de genes. 

Agora os pesquisadores pretendem usar a técnica para aprimorar os estudos para a esquizofrenia, um mal que caracteriza delírios paranoicos e alucinações com vozes. Estima-se que cerca de 1% da população mundial seja afetada pela doença em maior ou menor grau.

Automedicação é um perigo


Se automedicar é um risco para todas as pessoas, independente da idade. A maioria das pessoas quando estão com crises de espirro ou mesmo tosse vai direto à farmácia em busca de um alívio imediato e logo são apresentados alguns xaropes. 

Esses medicamentos possuem composições variadas, podendo conter solução hipertônica de açúcar ou ainda substâncias que agem no sistema nervoso, inibindo o reflexo da tosse. Há ainda xaropes que possuem em suas fórmulas corticoides e broncodilatadores e a maioria deles contém aromatizantes e corantes. 

A automedicação de xaropes sem o conhecimento da causa da tosse pode trazer efeitos colaterais de grande impacto, portanto não devem ser ingeridos sem orientação médica. Os medicamentos podem causar ao paciente diminuição no fluxo respiratório, sérias reações alérgicas ou mesmo problemas cardíacos. 

Portanto, evite tomar qualquer tipo de remédio sem a orientação médica. Caso tenha tosse persistente, procure um especialista e siga as orientações recomendadas, pois só um estudo individualizado poderá revelar a causa, possibilitando um diagnóstico precoce e tratamento correto.

90% dos pacientes que iniciam atividades esportivas não vão ao médico


Dores musculares, quebra de alguns ossos do corpo e incômodos nas articulações são sentimentos comuns aos atletas. Mas por que é normal notar esses agravantes em quem pratica esporte? A dúvida veio em números: nove em cada 10 atletas que procuram um médico quando estão com problemas não passaram por uma primeira avaliação. 

Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nas informações do Ambulatório Médico Esportivo do Hospital Estadual Ipiranga. As informações indicam ainda que os atletas não realizam sequer exames cardiológicos e a quantidade de lesões musculares só é provocada porque o erro de treinamento é grande. 
As lesões mais frequentes estão no joelho, 70%, e em outros membros, 30%, porcentagem que inclui entorses de tornozelo, fraturas e contusões. 

Segundo o relatório de atendimento do ambulatório do ano de 2010, por onde passaram 700 pacientes, 60% deles praticavam futebol, 20% atletismo, 10% artes marciais e outros 10% modalidades como voleibol, skate e surf. Entre os praticantes de futebol, a maioria das lesões foi constatada no joelho. No caso do atletismo, ocorria nas pernas e nos músculos. Já os praticantes de artes marciais, como o Kickboxing, apresentaram lesões principalmente no nariz e na coxa.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

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Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde. O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão existêncial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.
No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção e na recuperação da saúde dos indivíduos, dentro de sua comunidade. O enfermeiro é um profissional preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial.Na área educacional, exercendo a função de professor e mestre- preparando e acompanhando futuros profissionais de nível médio e de nível superior.Dentro da enfermagem, encontramos o auxiliar de enfermagem (nível fundamental) e o técnico de enfermagem, (nível médio) ambos confundidos com o enfermeiro, entretanto com funções distintas, possuindo qualificações específicas.
Na maioria dos países, (ex: Portugal) não existem estas subdivisões. O enfermeiro de cuidados gerais exerce todas as funções inerentes ao seu cargo, previsto na carreira de enfermagem, não existindo desta forma duvidas quanto à função de cada elemento da equipe multidisciplinar. Todos os enfermeiros possuem, pelo menos, uma licenciatura em ciencias de enfermagem.
Em Portugal, e de acordo com o Regulamento do Exercicio Profissional dos Enfermeiros (REPE), o "Enfermeiro é o profissional habilitado com um curso de enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária, secundária e terciária."

Prestam assistência ao paciente ou cliente em clínicas, hospitais, ambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, navios, postos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para a promoção da saúde junto à comunidade.
O enfermeiro está apto a prescrever, salvo com critérios de cada instituições que elaboram protocolos específicos com medicações padronizadas pelos médicos.

Enfermagem em Cardiologia


           O curso de Especialização: Enfermagem em Cardiologia tem por objetivo promover a especialização do enfermeiro e o aprimoramento dos conhecimentos específicos necessários para a prestação da assistência de Enfermagem de qualidade na área de cardiologia em todos os níveis de complexidade.Capacita o enfermeiro a desenvolver uma assistência de Enfermagem sistematizada ao paciente com doenças do sistema cardiovascular, contemplando conhecimentos técnico-científicos, gerenciais e humanísticos.


ESTRUTURA CURRICULAR:

  • O enfermeiro frente à assistência ao paciente cardiopata, à família e à equipe multiprofissional.
  • Epidemiologia aplicada ao paciente cardíaco.
  • Ética e legislação nos serviços de urgência e emergência em Enfermagem.
  • Metodologia da Pesquisa Científica.
  • Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular.
  • Farmacologia Aplicada à cardiologia.
  • Nutrição aplicada ao paciente cardiológico.
  • Educação continuada em cardiologia.
  • Metodologia da Assistência em Enfermagem em Cardiologia – Bases Conceituais e Processo de Enfermagem.
  • Avaliação Clínica aplicada à Enfermagem em Cardiologia – Adulto.
  • Avaliação Clínica aplicada à Enfermagem em Cardiologia – Pediatria.
  • Métodos Diagnósticos em Cardiologia.
  • Interpretação básica de eletrocardiograma: eletrofisiologia e arritmias.
  • Cuidados de enfermagem na Monitorização Hemodinâmica Invasiva e Não Invasiva.
  •  Assistência de enfermagem no Suporte Cardiocirculatório Mecânico e na Estimulação Elétrica Artificial.
  • Fatores de risco cardiovascular, Prevenção e Adesão.
  • Intervenções de Enfermagem nas Emergências Cardiovasculares.
  • Metodologia da pesquisa em enfermagem e
  • metodologia para apresentação de trabalhos.
  • Intervenções de Enfermagem Perioperatória Cardiovascular.
  • Intervenções de enfermagem nas cardiopatias congênitas.
  • Gerenciamento de Enfermagem nos serviços de cardiologia. 



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Enfermagem em Dermatologia

          

          A dermatologia como especialidade medica é uma das mais antigas em nosso país, tendo já ultrapassado um século de existência e acumulado ao longo desse período um corpo próprio de conhecimentos e práticas, a enfermagem em dermatologia muito mais recente como especialidade, teve inicio no final dos anos 1970 e inicio dos anos 1980, em uma fase de transição e busca de novos modelos de assistência, buscando construir suas práticas e seus saberes resgatando os pressupostos de universalidade e integralidade, num contexto de multiprofissionalidade, interdisciplinaridade, compreendendo a pele como um órgão que influencia e é influenciado por todo o contexto individual e que requer uma abordagem multidimensional (MANDELBAUM, 2004).
As definições de beleza e saúde alteram-se com o passar dos anos, da moda, da ciência, da tecnologia, fica apenas a certeza de que a área da dermatologia é um espaço crescente, principalmente, e em especial, para o enfermeiro, e precisa ser ocupado. Carente de informações, de cuidado e de assistência, a população brasileira também pode contar com a assistência de enfermagem nesta área. O enfermeiro em dermatologia, para assumir esta tarefa, tem muito a aprender e tem que se organizar. Com este ideal, foi criada a sociedade brasileira de enfermagem em dermatologia, fruto do esforço dos profissionais deste setor, de instituições e empresas que sempre apoiaram as atividades do grupo de enfermagem em dermatologia (LINA MONETTA, 2000).
Em outubro de 1994 inicia-se a formação do grupo que hoje é uma associação. O então GEDE – Grupo de Estudos em Dermatologia com apenas algumas profissionais enfermeiras que prestavam cuidados a pacientes com lesões de pele interessadas no intercâmbio de experiências, em ampliar a integração entre as instituições de saúde e de ensino, e no desenvolvimento de pesquisas.
Em 1997 a necessidade de comunicação expande,  surge o primeiro informativo do grupo com objetivo de divulgar as atividades desenvolvidas, artigos científicos e entrevistas. Ainda em 1997 o grupo foi convidado a unir-se ao DNA (Dermatology Nurses Association). Tamanho sucesso trouxe a necessidade da profissionalização e neste mesmo ano no  congresso brasileiro de enfermagem, em Belo Horizonte, enfermeiros de todo o país reuniram-se para formar a SOBENDE. Em 1998 o GEDE institucionalizado, torna-se a Sociedade Brasileira de Enfermagem em Dermatologia, desde então os avanços são constantes:
1999 – Pelle Sana – Revista especializada originada dentro da SOBENDE; reuniões cientificas; 1º Simpósio Internacional de Enfermagem em Dermatologia.
2000 – Participação da SOBENDE na DNA, Fórum Internacional”Avaliação e Diagnóstico de Enfermagem em Dermatologia” na UNIFESP.
2001 – 1º DERMACAMP, 1º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia paralelo ao IV Congresso Brasileiro  de Estomaterapia; Curso de Extensão em Enfermagem Dermatológica Aplicada ao Envelhecimento.
2002 – Reuniões cientificas fora de São Paulo; Prova de Titulação em Enfermagem em Dermatologia; Participação e parceria na Campanha de prevenção contra o câncer de pele; Simpósio Paulista de Enfermgem em Dermatologia.
2003 – Participação nos Congressos da ABESE e da NURSING; 3º DERMACAMP.
2004 – Participação no 1º Curso de Especialização em Enfermagem em Dermatologia na UNIFESP; Participação no Congresso da Nursing; 4º DERMACAMP.
2005 – Participação nos Congressos da ABESE e da NURSING; 5º DERMACAMP.
2006 – Inicio do Projeto Cicatriz e Ação; Boletim cientifico; Participação no Congresso da Nursing; 6º DERMACAMP.
2007 – II Congresso Brasileiro em Enfermagem em Dermatologia; 2º Concurso de Titulação de Especialista em Enfermagem em Dermatologia; Participação no 2º Curso de Especialização em Enfermagem em Dermatologia na UNIFESP; Participação em Congressos Internacionais – Comunicações (Escócia, Holanda, Argentina);Participação no Congresso da Nursing; 7º DERMACAMP.
2008 – III Congresso Brasileiro em Enfermagem em Dermatologia; 8º DERMACAMP.
2009 – Parceria da SOBENDE com a SBD - sociedade Brasileira de Dermatologia na promoção da Campanha de Prevenção contra o Câncer de Pele.
2010 – I Seminário Regional do Vale do Paraíba
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Enfermagem em Clínica Cirurgica



Preparo pré-operatório
O preparo pré-operatório tem inicio com a internação estendendo-se até o momento da cirurgia.

Objetivo
Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe menores possibilidades de complicações.Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente.
Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou ate mesmo em minutos. A s cirurgias que exigem um rápido preparo são as cirurgias de emergência estas devem ser realizadas sem perda de tempo a fim de salvar a vida do paciente.

Preparo psicológico
Tem como objetivo assegurar confiança e tranqüilidade mental ao paciente.
A internação para o paciente pode significar reclusão, afastamento dos familiares e o paciente podem ficar ansioso e cheio de temores.O trabalho, a vida diária do paciente é momentaneamente paralisados e o desconhecimento do tratamento a que será submetido, tudo isso gera stress, insegurança, desassossego e medo.
Estes estados psicológicos quando não reconhecidos e atendidos  pode levar o paciente a apresentar vômitos, náuseas, dor de cabeça, não cooperando para a recuperação pós-cirurgicas, levando-o a complicação respiratórias, agitação e outros problemas.
Para auxiliar o paciente a enfermagem deve ser calma, otimista, compreensiva, e saiba como desenvolver confiança.
Inteirados da aflição do paciente a enfermeira chefe deve ser notificada para que tome a melhor medida.
Muitas vezes o paciente tem medo da morte, durante ou após a cirurgia, tem medo de não acordar da anestesia, tem medo de perder qualquer parte do corpo ou de sentir dor durante a cirurgia.
Dependendo da necessidade, a enfermeira solicitara a presença do cirurgião ou anestesista para esclarecer o paciente.
Portanto a enfermagem, embora solicitando outros profissionais para atender o paciente em suas necessidades psicológicas, é principalmente a pessoa que ouve, compreende, ampara e conforta.

Preparo físico:

É dividido em três etapas:
1 - inicial
2 - na véspera da cirurgia
3 - no dia da cirurgia

1. Preparo inicial é quando o paciente vai ser submetido a exames laboratoriais (exames pré-operatórios), que vão assegurar a viabilidade ou não da cirurgia.
Nesta fase, a atuação da enfermagem no preparo se relaciona:
-  Ao preparo do paciente, explicando os procedimentos a serem realizados.
-  A coleta e encaminhamento dos materiais para exames.
-  A manutenção do jejum quando necessário.
-  A aplicação de medicamentos, soro e sangue.
-  A realização de controles.
-  Sinais vitais.
-  Diurese.
-  Observação de sinais e sintomas.
-  Anotação na papeleta.

2. Preparo físico na véspera da cirurgia tem por objetivo remover toda a fonte de infecção, através da limpeza e desinfecção conseguida com um mínimo de esgotamento do paciente.
Essa segunda etapa se processa assim:
-  Verificar lista de cirurgia quais os pacientes que serão operados, nome da cirurgia, horário, se há pedido de sangue, preparos especiais ou de rotina.
-  Providenciar material e colher a amostra de sangue para tipagem sanguínea.
-  Observar sintomas como tosse, coriza, febre, variação de p.a e outros.
Proceder à limpeza e preparar a pele para cirurgia da seguinte forma:
-  Tricotomia da região a ser operada, bem ampla.
-  Banho completo, incluindo cabeça e troca de roupa.
-  Limpeza e corte das unhas, remover esmaltes (pés e mãos) para poder observar a coloração durante a cirurgia.
-  Mandar barbear os homens.
-  Dieta leve no jantar.
-  Lavagem intestinal ou gástrica, de acordo com a prescrição medica.
-  Jejum após o jantar, orientar o paciente.
-  Promover ambiente tranqüilo e repousante.

3. Preparo físico no dia da cirurgia.
-  Verifica se o jejum continua sendo mantido.
-  Verificar se todos os cuidados da véspera foram feitos.
-  Remover maquiagem, próteses e jóias.As jóias e próteses serão enroladas e guardadas conforme rotina do local.
-  Controlar pulso, temperatura, respiração e P.A.
-  Urinar meia hora antes da cirurgia.
-  Aplicar a medicação pré-anestésica seguindo prescrição medica e geralmente é feito de 30 á 45 minutos da cirurgia.
-  Checar a medicação pré-anestésica dada.Ela acalma o paciente.
-  Fazer anotação na papeleta.
-  Ajudar o paciente a passar da cama a maca.
-  Levar a maca com o paciente até o centro cirúrgico, juntamente com o prontuário.
-  Qualquer cuidado não efetuado deve ser comunicado ao centro cirúrgico.

Preparo da unidade do paciente e atendimento pós-operatório

Introdução
os cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados após a cirurgia ate a alta.
Visam ajudar o recém operado a normalizar suas funções com conforto e da forma mais rápida e segura.
Incluímos nesses cuidados o preparo da unidade para receber o paciente internado.
Observação: nos hospitais que possuem no centro cirúrgica sala de recuperação, pós-anestésica, recebem os pacientes nestes locais imediatamente após a cirurgia dando-lhes assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais.
Só posteriormente esse paciente é encaminhado a unidade onde estão internados.
Cuidados no preparo da unidade visa equipa-la para o recebimento do paciente operado, a fim de proporcionar-lhe conforto, segurança e rápido atendimento.Esse preparo é feito após o encaminhamento do paciente para a s.o.

Cuidados
-  Promoção da limpeza e ordem de todo o ambiente.
-  Arrumação da cama “tipo operado”.
-  Limpeza e arrumação da mesa de cabeceira.
-  Trazer suporte de soro e coloca-lo ao lado da cama.
-  Deixar oxigênio com equipamento completo.

Atendimento de enfermagem no pós-operatório

Ao receber o paciente no quarto.
-  Transporta-lo da maca para a cama com o auxilio de outros funcionários.
-  Manter a cama em posição horizontal.
-  Cobri-lo e agasalha-lo de acordo com a necessidade.
-  Verificar na papeleta as anotações do centro cirúrgico.Se foi feita a anestesia raque deixar o paciente sem travesseiro e sem levantar pelo o menos 12 horas.
-  Enquanto estiver semiconsciente, mantê-lo sem travesseiro com a cabeça voltada para o lado.
-  Observar o gotejamento do soro e sangue.
-  Observar estado geral e nível de consciência.
-  Verificar o curativo colocado no local operado, se esta seco ou com sangue.
-  Restringi-lo no leito com grades para evitar que caia.
-  Se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire soro ou sondas.
-  Observar sintomas como:palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas arroxeados, hemorragia, dificuldade respiratória e outros, porque podem ocorrer complicações respiratórias e circulatórias.
-  Controlar, pulso, temperatura, respiração e pressão arterial.
-  Fazer anotação na papeleta.
-  Ler a prescrição medica, providenciando para que seja feita.
-  Qualquer sintoma alarmante deve ser comunicado imediatamente.

Nas horas em seguida:
-  Ao recuperar totalmente a consciência avisa-lo do lugar onde esta e que esta passando bem.
-  Periodicamente, controlar sinais vitais e funcionamento de soro e sondas.
-  Promover comodidade no leito.
-  Medica-lo para dor, quando necessário.
-  Movimenta-lo no leito, de decúbito.
-  Verificar e estimular a aceitação da dieta