quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Anjos da Enfermagem participam do Dia Mundial do Doador de Sangue em Rondônia


Os Anjos da Enfermagem Núcleo/RO, coordenado pela enfermeira Lilian Samara, participaram nessa terça-feira (14) da programação festiva em homenagem aos doadores de sangue na Fundação HEMERON,com o objetivo de incentivar a adesão da população à Campanha no Dia Mundial de Doadores de Sangue.

Para celebrar a data, a FHEMERON realizou durante todo o dia uma programação diversificada para homenagear os doadores. Pela manhã a FHEMERON abriu suas portas para receber os doadores e autoridades para solenidade em homenagem àqueles que, com um simples gesto, salvam vidas. Além do apoio e participação do Núcleo Anjos da Enfermagem, a programação do evento contou ainda com a apresentação dos corais do TRT e MP e da banda da Polícia Militar.

Ao final da Campanha o doador com o maior número de doações foi homenageado pela Fundação pelos serviços prestados à sociedade.

De acordo como presidente da FHEMERON, Ted Wilson, pela manhã mais 150 doadores comparecem a Fundação, contribuindo com a ação em beneficio a vida, Ted ressaltou ainda que a expectativa é que até o final da Campanha, mais de 250 pessoas participem da doação de sangue.

Artistas declaram apoio a Jornada de 30 horas semanais para a enfermagem


A enfermagem fluminense tem recebido, cada vez mais, apoios na campanha pela jornada de 30 horas semanais para a enfermagem. E, recentemente, ganhou recebeu declarações de artistas como o ator Marcos Palmeira, a atriz Maria Maya e de Cidinha de Paula, diretora, atriz e médica.

Toda a enfermagem está feliz por todo apoio que tem recebido, já que sabe que quanto maior a influência na sociedade maior a pressão para que parlamentares votem pela aprovação do Projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a Jornada dos Profissionais de Enfermagem.

A regulamentação da carga horária para 30 horas só trará benefícios para os profissionais de enfermagem e para a população brasileira. Com tempo de serviço menos desgastante o profissional poderá desenvolver melhor sua função, ter tempo para se qualificar e terá condições para uma relação mais humanizada com o usuário. Além de garantir a abertura de campos de trabalho.

A luta dos profissionais de enfermagem pela redução de carga horária tem tido êxito em algumas esferas de governo, mas ainda há muito o que fazer.

Estágio de enfermagem era cobrado em hospital de SP


Uma nova denúncia envolve o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e está sendo apurada pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Alexandre Andreucci, da Delegacia de Tatuí (SP), a direção do hospital é acusada de cobrar para permitir que alunos de 14 escolas e faculdades particulares de enfermagem da região fizessem estágio em suas dependências. Segundo o delegado, cada curso pagava R$ 4 mil por ano pelo estágio que, por se tratar de hospital público, não poderia ser cobrado.
A cobrança, segundo ele, era feita "por fora", pois não estava prevista no contrato de estágio firmado entre o estabelecimento, o hospital e o Sistema Único de Saúde (SUS). "O contato pedindo o dinheiro era feito depois da assinatura, por uma enfermeira que assessorava a diretoria". Segundo ele, essa enfermeira foi presa durante as investigações sobre o esquema de fraudes no CHS, o que encorajou os diretores de escolas a fazerem a denúncia. "Ela alegava que o dinheiro seria para custear o treinamento dos funcionários que dariam o estágio", disse o delegado.
Andreucci disse que as escolas eram coagidas a pagar, pois se não o fizessem, não teriam o estágio. "É claro que o diretor da escola se vê compelido a pagar, pois o aluno não cola grau se não fizer estágio, mas funcionário público exigir pagamento por um serviço que tem a obrigação de prestar em razão de contrato, isso é crime", disse.

A cada 2 dias, um profissional de enfermagem é acusado de erro


A cada dois dias, um profissional de enfermagem do Estado é acusado de erro durante atendimento médico. Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os dados são do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos.
O balanço foi divulgado ontem, em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui, administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares. A menina deve ser encaminhada nesta semana para o setor de reimplantes do Hospital das Clínicas, informou o governo.
O presidente do Coren, Claudio Alves Porto, não soube dizer quantas denúncias terminam em punições para os enfermeiros. "Em todos os casos é instaurado procedimento administrativo. O profissional e a instituição são investigados e têm direito à defesa. Se comprovada falha na instituição, a denúncia é levada ao Ministério Público. Se o erro é do profissional, ele é punido." Porto culpa a escalada de erros de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem à má formação.
Vaselina. A Santa Casa demitiu por justa causa a auxiliar de enfermagem que, no ano passado, aplicou vaselina líquida em vez de soro fisiológico na veia de uma paciente de 12 anos, que morreu. O erro ocorreu no Hospital São Luiz Gonzaga, na zona norte. O desligamento da funcionária foi feito no começo do mês, após o término da sindicância que apurou o caso. A Santa Casa, responsável pelo hospital, não quis comentar a saída da profissional, que responde por homicídio culposo.

III Conferência de Saúde é realizada na cidade de Rio Tinto (PB)


A Prefeitura de Rio Tinto (PB), através da Secretaria de Saúde, realizou no último dia 9 de julho, no auditório da Igreja Presbiteriana, a 3ª Conferência Municipal da Saúde com o tema central: Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública e Patrimônio do Povo Brasileiro .Presidida pelo Secretário de Saúde Eraldo Calixto, a conferência contou com a presença da prefeita Magna Gerbasi e de representantes do Poder Legislativo, do Conselho Municipal de Saúde, do Sindicato dos Servidores Público e profissionais da saúde.
A prefeita Magna Gerbasi foi convidada a abrir a reunião, fazendo uma explanação sobre conquistas do seu governo na área da saúde. Ela ressaltou a importância do SUS (Sistema Único de Saúde) no atendimento integral à população brasileira, que compreende desde o simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos de forma gratuita a toda a população.
Magna lembrou que, ao assumir a Prefeitura de Rio Tinto, o município dispunha de apenas uma cadeira odontológica para atender cerca de 23 mil habitantes. Hoje, são 9 Unidades Básicas de Saúde, totalmente equipadas, distribuídas em localidades estratégicas.
Sobre o SUS, a prefeita falou das dificuldades encontradas pela população para conseguir marcar exames e realizar cirurgias, observando a quantidade de vagas disponíveis e a figura do atravessador .
Magna lembrou que, além das vagas distribuídas aos municípios serem poucas, muitas vezes, por algum valor, pessoas atravessam de forma ilegal o paciente para antecipar um atendimento, sendo que aqueles que estão na fila de espera ficam prejudicadas. Concluiu defendendo que os respectivos atendimentos só devem ser marcados pelas Secretarias dos Municípios, eliminando-se o atravessador para que o tempo de espera diminua.
A Conferência foi dividida em várias plenárias, onde os participantes tiveram a oportunidade de debater o tema central e, ao final do encontro elegeram os oito delegados que vão participar da Conferência Estadual.

Atendimento no domicílio


O Programa Saúde da Família, do SUS, quando foi concebido, espelhando-se nas melhores experiências de assistência médica social, previa o atendimento domiciliar, nele incluídas as atenções para todos os membros de cada família. A ideia era avançada demais para os brasileiros de baixa renda, desassistidos de uma simples consulta médica, em situações de emergência. Implantado há 20 anos, o Saúde da Família, desvirtuado em parte de sua finalidade, seguiu os padrões rotineiros com a única diferença de atuar em algumas áreas rurais.
Agora, o Ministério da Saúde está regulamentando essa prestação de serviços, por meio de portarias. A primeira delas prevê atenção especial aos pacientes com dificuldade de locomoção ou carentes de atenção regular, mas sem necessidade de hospitalização. Estes serão tratados no próprio domicílio. Assim, o governo reduzirá as internações hospitalares. No ambiente familiar, o doente se recupera mais cedo por contar com os cuidados de seus familiares.
Este desdobramento do Programa Saúde da Família contará com investimento de R$ 36,5 milhões, reservados no orçamento do SUS exclusivamente para as atenções domiciliares. A próxima etapa corresponde à definição das responsabilidades dos profissionais da rede de atenção básica do Programa Saúde da Família.
O Ministério da Saúde criará, ainda, leitos de retaguarda nos hospitais vinculados à rede SUS para o atendimento de pacientes em estado grave, de modo a eliminar a espera nos atendimentos de urgência.
O SUS representa experiência bem-sucedida, apesar das falhas visíveis nos consultórios, postos médicos, hospitais e maternidades. Contudo, promove-se esforço para a correção das distorções, como as registradas no combate ao câncer de mama. A
uditoria promovida pelo Ministério da Saúde constatou haver no sistema 1.514 mamógrafos, espalhados pelo País, o dobro do número necessário à detecção de tumores, mas que só conseguem atender a 12% das mulheres com idade entre 40 e 70 anos, faixa etária recomendada para o exame de mama com esse equipamento indispensável.
Parâmetros elaborados pelo Instituto Nacional do Câncer preconizam o emprego de um mamógrafo para cada grupo de 240 mil habitantes. Em 2010, o SUS possibilitou o exame de 3,4 milhões de mulheres, quando o público-alvo recomendado para tratamento preventivo dessa espécie chega a 15,7 milhões de pessoas.
A falta da prevenção vem contribuindo para elevar a incidência da doença, com 49 mil novos casos por ano, e as mortes,12 mil em 2010.
Os problemas dos mamógrafos não se esgotam na baixa utilização. Há questões mais graves como a elevada concentração dos aparelhos no Sudeste, em quantidade superior aos existentes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste; na falta de técnicos para sua manutenção; de operadores radiológicos e do suprimentos dos insumos por eles consumidos. Só os fora de uso correspondente a 15% do total. Como se observa, as falhas no emprego racional desses equipamentos é de natureza administrativa. O SUS quer superá-las com gestão racional e qualificação de recursos humanos para seu manuseio.

País combate hepatite B de mãe para filho


O Ministério da Saúde está elaborando um protocolo de prevenção contra a transmissão vertical de hepatite B, ou seja, da gestante para seu bebê.O plano, que deve ser lançado ainda neste ano, foi anunciado nesta semana durante um workshop sobre o tema organizado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia(SBH). A ideia pretende extinguir a contaminação pela doença durante o parto, situação que, embora 100% evitável, têm crescido no País.

"Ainda não existe um protocolo nacional", lembra o gerente da coordenação de cuidado e qualidade de vida do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Marcelo Araújo de Freitas. Segundo ele, um comitê já começou a se reunir para criar o protocolo. A hepatite B adquirida na infância,diz a SBH,merece atenção especial: torna-se crônica em 90% das crianças,índice que caiu para cerca de 10% entre os adultos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado em 2010 pelo Ministério da Saúde,a contaminação por hepatite B durante o parto tem tido maior participação no total de casos da doença no País. Em 1999, a transmissão vertical era responsável por 1,5% dos novos casos. Já em 2009,a parcela passou a ser de 2,1%. Ao longo desses 10 anos foram notificados 1.869 casos de transmissão da mãe para o bebê e houve 11.281 casos de gestantes com a doença.

A transmissão da hepatite B durante o parto é plenamente evitável, desde que a mãe siga orientações específicas. "Quando ocorre a transmissão vertical, é porque alguém falhou", diz o médico Raymundo Paraná, presidente da SBH.

Se nenhuma medida preventiva for tomada, o risco de a mãe passar a doença para o bebê é altíssimo.

"Nas situações em que as medidas de prevenção não são adotadas, o risco está entre 70% e 90%. Quanto à hepatite C, o risco de transmissão vertical é menor, em torno de 6% dos casos", afirma a diretora técnica de Divisão do Programa Estadual de Hepatites Virais, Umbeliana Barbosa de Oliveira.

Para evitar a contaminação, é essencial que o exame de hepatite seja pedido a todas as gestantes no pré-natal. Caso seja constatada a presença do vírus, a mulher tem de ser acompanhada de perto por um hepatologista. Ela poderá até mesmo receber medicação caso a carga viral seja considerada alta durante o terceiro trimestre da gravidez.

Após o parto,o bebê deve receber a vacinação contra a hepatite B e um anticorpo específico, a imunoglobulina. Segundo Umbeliana, o risco de transmissão dos vírus das hepatites B e C pelo aleitamento materno é baixo. "Apesar da possibilidade, não há evidências conclusivas de aumento de risco à infecção, exceto na ocorrência de fissuras ou sangramento nos mamilos." Juiara Nascimento da Costa conta que descobriu ter hepatite B porque um ginecologista pediu o exame durante o pré-natal de seu segundo filho. "Fiquei apavorada.

Meu ginecologista foi claro dizendo que não tinha muita informação de como deveria proceder", conta.

Ela procurou uma hepatologista, que a tranquilizou ao informar que, cumpridas as medidas preventivas, o bebê nasceria saudável.

"A hepatologista solicitou exames para toda a família. Meu marido e meu primeiro filho não são portadores. Descobrimos que eu devo ter contraído o vírus da minha mãe durante o parto.Ela também é portadora, mas o vírus dela nunca se manifestou", diz. Agora Juiara está fazendo uma série de exames para iniciar o tratamento para a hepatite B. Seu bebê já tem dois meses e já está imune ao vírus.

Diretor da ONG Saúde em Vida, voltada para a prevenção da hepatite,Christian Joseph Carvalho comemorou o anúncio do protocolo. "O pré-natal contempla a sorologia para as hepatites, mas infelizmente nem todas as gestantes o fazem." ::

Farmácia Popular

A quantidade brasileiros beneficiados pelo Aqui Tem Farmácia Popular, nos primeiros seis meses deste ano, aumentou 127% em todo o País, segundo dados da Agência Saúde, do Ministério da Saúde. O total mensal passou de 1.258.466 pessoas assistidas em janeiro para 2.862.947, em junho. Se considerado o período da gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes - ação conhecida como Saúde Não Tem Preço, lançada em fevereiro - o número de brasileiros que obtiveram medicamentos de graça para estas duas enfermidades praticamente dobrou, saltando de 1,5 milhão para quase 2,9 milhões de usuários assistidos pelo programa, em junho. Vale dizer que, desde o início do Saúde Não Tem Preço, a quantidade de usuários de medicamentos gratuitos para diabetes cresceu 100% - pulou de 356.002 para 713.923 mensal. No caso da hipertensão, o número aumentou 33% - passou de 812.950 beneficiados em fevereiro, para 1.910.133, em junho. No Brasil, a hipertensão arterial é diagnosticada em cerca de 33 milhões de pessoas.

Acrescente -se que, destas, 80% - ou aproximadamente 22,6 milhões de hipertensos - são atendidos na rede pública de saúde. Entre os 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados no país, seis milhões (80% do total) recebem assistência no SUS. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunsões sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e em mais de 500 unidades próprias do programa e administradas pelo Governo Federal.






Acrescente -se que, destas, 80% - ou aproximadamente 22,6 milhões de hipertensos - são 



atendidos na rede pública de saúde. Entre os 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados no país, seis milhões (80% do total) recebem assistência no SUS. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunsões sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e em mais de 500 unidades próprias do programa e administradas pelo Governo Federal.

Cofen discute padronização da revista Enfermagem em Foco


A vice-presidente do Cofen, Julita Correia Feitosa, e o editor chefe da revista Enfermagem em Foco, Joel Rolim Mancia, receberam na manhã desta quinta-feira (28) a visita da professora da Escola de Enfermagem  de Ribeirão Preto (EERP) da USP, Isabel Amélia Costa Mendes, responsável pela integração dos veículos de comunicação sobre enfermagem no país.
Com o objetivo de firmar a parceria entre a revista Enfermagem em Foco e a Rede Ibero-Americana de Editoração Científica em Enfermagem (RedEdit), que hoje conta com a colaboração de 35 revistas em 8 países, a reunião tratou de temas importantes para o constante fortalecimento das revistas de enfermagem ibero-americanas. 
A RedEdit veio com o objetivo de estabelecer padrões homogêneos de qualidade e instituir estratégias comuns para indexação e aumento da visibilidade do conhecimento entre as revistas de enfermagem ibero-americanas. 
Além disso, por meio dessa parceria a revista passa a contribuir com o Fórum Latino-Americano  de Editoração Científica em Enfermagem e Saúde, promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação no Processo de Enfermagem (Gepecopen) da EERP da USP. 
O evento acontece a cada 2 anos e em 2011 será de 9 a 11 de novembro. O fórum é responsável pela mobilização de pesquisadores e lideranças de editoração científica em prol do alcance de metas de qualidade dos produtos dessa atividade, com foco na modalidade dos periódicos.
Outro destaque da reunião foi a Rede Global de Centros Colaboradores da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Desenvolvimento da Enfermagem, que propõe um crescimento das pesquisas nessa atividade.

Cofen esclarece sobre a prescrição de medicamentos




O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vem a público para transmitir à sociedade e aos profissionais de enfermagem, estes em especial, a verdade sobre os fatos que vêm sendo veiculados na internet por certas pessoas, e também por alguns conselhos de profissões legalmente regulamentadas, a exemplo dos Conselhos de Farmácia, Conselhos de Medicina e Conselhos de Odontologia, de que o "TRF proíbe prescrição de medicamentos por enfermeiro".
Em novembro de 2006, o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos impetraram em desfavor da União Federal, o Mandado de Segurança, com pedido de liminar, que tramitou na 4ª Vara Federal da Justiça Federal da Seção Judiciária de Brasília sob o nº 2006.34.0034.729-1, visando à decretação da nulidade da Portaria M. S. nº 648/GM/2006 e do seu anexo (esse o seu objeto). Já no primeiro momento, o Juiz Federal daquela Vara Federal indeferiu o pedido de liminar, tendo o Conselho Federal de Medicina interposto o Agravo de Instrumento nº 2007.01.00.000126-2 para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Sem sucessos, destaque-se.
Na malfadada nota, afirmam os seus autores que "o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília), tornou definitivamente sem efeito a Resolução 272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem que permitia aos enfermeiros diagnosticar doenças, prescrever medicamentos e solicitar exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde".
Em verdade, a trata-se da divulgação da mesma matéria veiculada em agosto de 2008, à época sepultada pela própria decisão judicial proferida no encimado Mandado de Segurança que, diante da expedição da Portaria nº 1.625, de 10 de julho de 2007, pelo Ministério da Saúde, decidiu o MM. Juiz Federal que o conduzia por sepultá-lo definitivamente o referido processo, concluindo ao final: "diante do exposto, em face da falta de interesse de agir superveniente, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil" (segue a sentença do Juiz Federal, NÁIBER PONTES DE ALMEIDA, como prova das afirmações aqui trazidas a público).
Conforme se vê, não prospera a notícia indevidamente veiculada na internet, de que os enfermeiros não podem mais diagnosticar doenças, prescrever medicamentos e solicitar exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde, porquanto falaciosa.
Por outro norte, não restam dúvidas que as atribuições do profissional de enfermagem permanecem preservadas e garantidas pela Lei nº 7.498, de 25 de julho de 1986, dispondo claramente que: "O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe" (Art. 11): privativamente (inc. I) a "consulta de enfermagem" (alínea "i"). E, "como integrante da equipe de saúde" (inc. II): a "prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde" (alínea "c").
Destarte, deve sim o enfermeiro exercer a sua profissão com a liberdade, dignidade e autonomia que lhe assegura a Constituição Federal e a Lei do Exercício Profissional, devendo ele assumir firmemente o título de enfermeiro (a) a que está legalmente habilitado. Título esse alcançado com esforço e privações inesquecíveis, vividos durante aquele lustro dentro de uma sala de aula, cuja memória não deixa escapar.
Relevante salientar que a Resolução COFEN nº 272/2002, foi revogada pelo Conselho Federal de Enfermagem, através da Resolução COFEN nº 358/2009. E não, pela decisão do Tribunal Regional da 1ª Região como inveridicamente divulgado na internet.
Aliás, tamanha a desinformação (ou flagrante má-fé) daqueles que veicularam a matéria que, a bem da verdade, a Resolução desta Autarquia Federal que tratava sobre o diagnostico de doenças, prescrição de medicamentos e solicitação de exames com autonomia no âmbito dos programas de rotinas aprovados em instituições de saúde, garantidos ao enfermeiro, era a 271/2002, também revogada pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução COFEN nº 317/2007.
Nesse passo, dúvidas não restam de que a verdade deve ser restabelecida por aquelas pessoas (profissionais de medicina, de farmácia e de odontologia, entre outros) e conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas que, indevidamente, fizeram a veiculação na internet daquela inverídica matéria, reconhecendo as competências dos valorosos profissionais de enfermagem como indispensáveis à saúde pública do Brasil, daí pugnando aos Conselhos Federais de Medicina, Farmácia e Odontologia que adotem as medidas necessárias junto aos seus Conselhos Regionais, para o restabelecimento da verdade.
Brasília, 1 de julho de 2011

Pacientes portadores de esquizofrenia receberam tratamento usando próprias células


Especialistas da Pensilvânia descobriram que as células epidérmicas podem se tornar poderosas ferramentas para tratar da esquizofrenia. Por meio das células de um paciente foi possível convertê-las para um estado de reação. 

Os cientistas coletaram amostras de células epidérmicas de pacientes esquizofrênicos e fizeram as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) "regredir" para um estado mais versátil. 

As células passaram a ser cultivadas quimicamente para se transformarem em células cerebrais. E foram estudadas para análise de esquizofrenia de cada paciente. 

Nos exames, os neurônios de pacientes esquizofrênicos cultivados em laboratório criam menos conexões entre si em comparação a células cerebrais de indivíduos saudáveis. Foram submetidos a tratamento com medicamentos antipsicóticos. O único que gerou efeito foi o Loxapine, embora seu uso tenha acarretado um efeito cascata inesperado sobre centenas de genes. 

Agora os pesquisadores pretendem usar a técnica para aprimorar os estudos para a esquizofrenia, um mal que caracteriza delírios paranoicos e alucinações com vozes. Estima-se que cerca de 1% da população mundial seja afetada pela doença em maior ou menor grau.

Automedicação é um perigo


Se automedicar é um risco para todas as pessoas, independente da idade. A maioria das pessoas quando estão com crises de espirro ou mesmo tosse vai direto à farmácia em busca de um alívio imediato e logo são apresentados alguns xaropes. 

Esses medicamentos possuem composições variadas, podendo conter solução hipertônica de açúcar ou ainda substâncias que agem no sistema nervoso, inibindo o reflexo da tosse. Há ainda xaropes que possuem em suas fórmulas corticoides e broncodilatadores e a maioria deles contém aromatizantes e corantes. 

A automedicação de xaropes sem o conhecimento da causa da tosse pode trazer efeitos colaterais de grande impacto, portanto não devem ser ingeridos sem orientação médica. Os medicamentos podem causar ao paciente diminuição no fluxo respiratório, sérias reações alérgicas ou mesmo problemas cardíacos. 

Portanto, evite tomar qualquer tipo de remédio sem a orientação médica. Caso tenha tosse persistente, procure um especialista e siga as orientações recomendadas, pois só um estudo individualizado poderá revelar a causa, possibilitando um diagnóstico precoce e tratamento correto.

90% dos pacientes que iniciam atividades esportivas não vão ao médico


Dores musculares, quebra de alguns ossos do corpo e incômodos nas articulações são sentimentos comuns aos atletas. Mas por que é normal notar esses agravantes em quem pratica esporte? A dúvida veio em números: nove em cada 10 atletas que procuram um médico quando estão com problemas não passaram por uma primeira avaliação. 

Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nas informações do Ambulatório Médico Esportivo do Hospital Estadual Ipiranga. As informações indicam ainda que os atletas não realizam sequer exames cardiológicos e a quantidade de lesões musculares só é provocada porque o erro de treinamento é grande. 
As lesões mais frequentes estão no joelho, 70%, e em outros membros, 30%, porcentagem que inclui entorses de tornozelo, fraturas e contusões. 

Segundo o relatório de atendimento do ambulatório do ano de 2010, por onde passaram 700 pacientes, 60% deles praticavam futebol, 20% atletismo, 10% artes marciais e outros 10% modalidades como voleibol, skate e surf. Entre os praticantes de futebol, a maioria das lesões foi constatada no joelho. No caso do atletismo, ocorria nas pernas e nos músculos. Já os praticantes de artes marciais, como o Kickboxing, apresentaram lesões principalmente no nariz e na coxa.