quarta-feira, 30 de março de 2011

ENFERMAGEM NO TRABALHO


Cabe ao enfermeiro do trabalho prestar ao paciente, em ambulatórios, em setores de trabalho e em domicílio a execução de atividades relacionadas aos serviços de higiene,medicina e segurança do trabalho, integrando equipes de estudos. Esse profissional realiza procedimentos de enfermagem de maior complexidade e prescreve ações, adotando medidas de precaução universal de biossegurança.
Esse profissional (CBO - 0-71.40) estuda e observa condições de higiene, periculosidade e segurança no ambiente de trabalho, além de planejar e executar ações de prevenção de riscos e acidentes com os trabalhadores. Cabe a ele a coleta de dados de doenças ocupacionais, realização de inquéritos sanitários, coleta de dados estatísticos de morbidade emortalidade de trabalhadores e etapas precedentes aos estudos epidemiológicos.
Executa e avalia programas de prevenções de acidentes de trabalho e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador.
É sua função treinar e instruir trabalhadores no uso de equipamento de proteção individual (EPI), na prevenção de doenças do trabalho em harmonia, complementabilidade e concordância com os outros profissionais de saúde do trabalho e Segurança do Trabalho.
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ENFERMAGEM EM UTI

O papel do enfermeiro na UTI consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento,
aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas,devendo cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da UTI, de forma
integrada e contínua com os membros da equipe de saúde.

Para isso o enfermeiro
de UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas e encontrando
soluções para os mesmos, assegurando sempre sua prática dentro dos princípios
éticos e bioéticos da profissão.

Compete ainda a este profissional avaliar,
sistematizar e decidir sobre o uso apropriado de recursos humanos, físicos,
materiais e de informação no cuidado ao paciente de terapia intensiva, visando o
trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade.

No que se refere à educação o enfermeiro de Terapia intensiva , deve ter um compromisso contínuo com seu
próprio desenvolvimento profissional, sendo capaz de atuar nos processos
educativos dos profissionais da equipe de saúde, em situações de trabalho,
proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os profissionais,
responsabilizando-se ainda pelo processo de educação em saúde dos indivíduos e
familiares sob seu cuidado, reconhecendo o contexto de vida e os hábitos sócioeconômico
e cultural destes, contribuindo com a qualificação da prática
profissional , construindo novos hábitos e desmistificando os conceitos
inadequados atribuídos a UTI.

O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (U.T.I) é complexo e intenso,
devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes com
alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e grande
habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor
que o enfermeiro desempenha importante papel no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva.

O Cuidado Intensivo dispensado a pacientes críticos, torna-se mais eficaz quando
desenvolvido em unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a sua
progressiva recuperação (Gomes, 1988).

Desta forma, o citado autor ressalta que o enfermeiro de U.T.I precisa estar capacitado
a exercer atividades de maior complexidade, para as quais é necessária a autoconfiança
respaldada no conhecimento científico para que este possa conduzir o atendimento do
paciente com segurança. Para tal, o treinamento deste profissional é imprescindível para o
alcance do resultado esperado. De acordo com Gratton (2000) a tecnologia pode ser copiada;
assim, o grande diferencial no mercado competitivo são as pessoas. Desta forma o preparo
adequado do profissional constitui um importante instrumento para o sucesso e a qualidade do
cuidado prestado na UTI.

O aspecto humano do cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis de
ser implementado. A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das
vezes,esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que esta a sua frente.

Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de
humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às vezes
individuais contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica de uma
Unidade de Terapia Intensiva não possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal
possa se orientar melhor, no entanto compete a este profissional lançar mão de estratégias que
viabilizem a humanização em detrimento a visão mecânica e biologicista que impera nos
centros de alta tecnologia como no caso das UTIs.

Pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde a
administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequação de aparelhos, atividades
estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade e deve ser por ele
dominado.

O enfermeiro de UTI trabalha em um ambiente onde as
forças de vida e morte, humano e tecnológico encontram-se em luta constante. Apesar de
existirem vários profissionais que atuam na UTI o enfermeiro é o responsável pelo
acompanhamento constante , conseqüentemente possui o compromisso dentre outros de
manter a homeostasia do paciente e o bom funcionamento da unidade.

ENFERMAGEM OBSTÉTRICA

As mortes maternas declaradas oficialmente no Brasil, cerca de 65% são de origem obstétrica onde as mais freqüentes por hipertensão específica da gravidez, hemorragias, infecções puerperais e complicações do aborto. Quando se dispõe de conhecimento e tecnologia associadas à vontade dos governos em tomar medidas essenciais, aumentando o acesso da população aos serviços de planejamento familiar, melhorando a qualidade da atenção pré-natal, reconhecendo a presença de complicações durante o ciclo gravídico-puerperal e assegurando assistência obstétrica básica proporcionando o direito à maternidade sem risco e cuidados no pós-aborto e pós-parto, as mortes maternas podem ser prevenidas e evitadas.
O programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento instituído pelo Ministério da Saúde, através da Portaria / GM nº 569, de 01/6/2000, baseiam-se nas necessidades de atenção específica à gestante, ao recém-nascido e a mulher no pós-parto. Para que essas ações sejam efetuadas, é necessária a capacitação do profissional enfermeiro em cursos de especialização em Enfermagem Obstétrica.O número de enfermeiro(a)s obstetras no Brasil é insuficiente para a assistência à mulher nos aspectos reprodutivos e ginecológicos. Portanto, a formação profissional em cursos de especialização em Enfermagem Obstétrica é importante para que possa ter profissionais com comprometidos e capazes a dar  assistência à mulher, gestante, puérpera e recém-nascido.